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Doação de sangue mantém hospitais funcionando

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Doador ajudando a recompor o estoque nos bancos de sangue (Imagem: Tiago Cruz)

Doador ajudando a recompor o estoque nos bancos de sangue (Imagem: Tiago Cruz)

A doação de sangue é um processo fundamental para o funcionamento de hospitais e centros de saúde. Basta retirar aproximadamente 450 ml de sangue para estar ajudando essas instituições a salvar uma ou mais vidas. Do ponto de vista técnico, para esse procedimento é necessário pesar acima de 50 kg e ter no mínimo 16 e no máximo 69 anos. Porém, mais do que a condição física, a iniciativa exige do doador sentimento de solidariedade em relação ao próximo.

A auxiliar administrativa Horrana Gonçalves Nascimento, 22, sabe o que é isso. Ela tomou a  iniciativa de ser doadora a partir das campanhas que viu na televisão e nas ruas, mostrando o quanto doar sangue é importante e pode ajudar a salvar vidas. “A sensação que sinto [como doadora] é de alívio e conforto”, afirmou.

Para ser um doador o procedimento é simples. Deve-se procurar o hemocentro e apresentar documento oficial com foto. Lá, serão realizados exames que consistem na passagem pela triagem clínica hematológica, verificando todos os sinais digitais da pessoa, como batimentos cardíacos, pressão, peso, altura e pulso.

Segundo a assistente social do Hemocentro Regional de Maringá, Tereza Maria Pauliqui Teluso, 53, a triagem clínica tem dois objetivos. O primeiro é proteger a saúde do doador, verificando doenças que ele já teve e se está bem de saúde, para que futuramente não tenha nenhuma complicação. Já o segundo objetivo envolve questionamentos relacionados à vida sexual do doador, para a segurança do receptor.

O que me motivou a doar sangue foram as campanhas na televisão e nas ruas

Ao fim desse processo, o doador vai para a coleta de sangue, que dura em média 15 minutos. Após isso, o material coletado segue para o laboratório de processamento, onde o sangue vai ser separado em três hemocomponentes: as hemácias, plasma e as plaquetas, que podem ser usados em diferentes pacientes.

Segundo a professora de hematologia do curso de Biomedicina do Centro Universitário Cesumar (Unicesumar), Jéssica Zirondi, 27, o doador não vai ter nenhum efeito colateral. O que pode acontecer, raramente, é queda de pressão.

A médica hematologista do Hemocentro Tatiana Takahashi Riga, 41, explicou como é realizada a transfusão. “O médico faz a solicitação do tipo sanguíneo especifico para o banco de sangue, onde vai ser analisada a amostra e visto qual é a compatibilidade. E então, é encaminhado para o paciente”, afirmou. Ela disse que alguns dos casos que mais precisam de doações são de pessoas que sofrem acidente, que têm anemia, câncer e doenças crônicas.


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